A maioria dos doentes que me procura trata-se de mulheres. Embora tenha também um vasto número de homens que procuram os meus tratamentos, trabalho maioritariamente com um público feminino, apesar de me dedicar também a técnicas específicas para homens.
Embora o intervalo de idades das senhoras que vão ao meu consultório seja bastante alargado (a nossa doente mais sénior tem 93 anos!), as motivações são, na sua essência, semelhantes. Muitas fazem-no porque sonham melhorar uma característica física de nascença, outras porque desejam restituir o seu corpo ao que era antes das gravidezes, outras porque desejam combater o peso da gravidade e outras porque querem parecer tão jovens quanto se sentem. Para algumas, recorrer à Cirurgia Plástica é tão óbvio como 1+1=2, para outras representa um processo evolutivo de maturação, desmistificação de tabus e ultrapassagem de preconceitos sociais. Para muitas, dar um passo para um consultório de cirurgia plástica é uma grande conquista, para outras uma coisa natural. Algumas tiveram de vencer obstáculos e discussões com pessoas próximas que se opõem à cirurgia plástica- “tu não precisas”, até mesmo de esconder uma cirurgia, outras têm um companheiro que lhes diz “se é para te sentires melhor, eu apoio”. Umas sentem-se culpadas por estar a gastar dinheiro importante para o orçamento familiar nelas próprias, uma vez que por regra as mulheres põem sempre à frente os interesses da família, outras conseguem ultrapassar esse factor e pensar na cirurgia como um investimento importante para o seu bem estar e, consequentemente, com reflexo na relação com o marido, etc.
Para mim, como mulher, a cirurgia plástica é obviamente algo demasiado próximo, vibrante e entusiástico. Não obstante, há denominadores que considero essenciais para quem oferece e procura Cirurgia Plástica: bom senso e segurança. Sem estas duas condições, os resultados podem ser catastróficos.
O meu esforço, sempre que tenho uma mulher que me procura, é analisar cuidadosamente o seu caso e individualizar ao máximo as soluções de tratamento. Às vezes, é um bocadinho complicado fazer ver algumas coisas a algumas doentes, porque vêm com ideias muito obstinadas e pouco razoáveis sobre tratamentos que a amiga fez ou de alguém que apareceu numa revista. Tal como noutras áreas, a estética não é isenta de publicidade enganosa ou de profissionais menos escrupulosos, o que pode levar pessoas mais ansiosas por determinados resultados a precipitarem-se nas suas decisões, sem fazerem a devida análise das mesmas.
Para mim, a escolha de um cirurgião plástico implicaria obviamente uma pessoa tecnicamente capaz, mas também alguém com quem eu sentisse empatia, confiança e serenidade. Na minha prática de cirurgia plástica, é inevitável transparecer aquilo que sou e estar o mais disponível possível para as minhas doentes. Talvez por ser mulher, consigo pôr-me com facilidade do outro lado e muitas questões que me colocam são questões que eu própria já tive. Acho importantísssimo receber bem as minhas doentes e fazê-las sentir bem vindas e à vontade para me explicarem o que as incomoda e o que desejam resolver.
Para além disso, é fundamental explicar devidamente a cirurgia ou o tratamento em questão, qual a técnica mais indicada para cada caso e os riscos e complicações envolvidas.
Nenhum procedimento é isento de riscos, motivo pelo qual devem ser previamente discutidos. É também muito importante esclarecer, de forma a evitar desilusões ou frustações futuras, quais os resultados que podem realmente ser atingidos. Muitas vezes idealizamos um resultado que por diversas questões pode não ser exequível. Um exemplo muito fácil de dar é em relação à simetria. Ninguém tem o corpo 100% simétrico e isso é tão verdade para a face, como para o peito, etc.
Só depois de ponderadas todas as variáveis é que se deve avançar para a cirurgia plástica e a decisão de avançar ou não deve ser tomada sozinha, sem pressões de terceiros.
Nota importante:
Caso o presente artigo apresente fotos antes e depois por favor considere as mesmas meramente demonstrativas e podem não servir de referência para o seu caso em particular. Estas imagens servem apenas para mostrar possíveis resultados para um ou vários procedimentos cirúrgicos. As imagens que utilizamos são de pacientes que consentiram a sua utilização. Quaisquer imagens não representam nenhuma garantia de resultados.
Sobre a Médica Especialista
Dra. Luísa Magalhães Ramos / Cirurgia Plástica
ORDEM DOS MÉDICOS: cédula n.º 42810, especialista em Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética.
Licenciada pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, especialista em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética, fez a especialidade no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central – polo de Hospital de São José.
Ao longo da sua formação, subespecializou-se na área da Cirurgia Plástica Estética, tendo trabalhado em centros de renome mundial. Paralelamente, dedicou-se, também, à reconstrução mamária e à reconstrução de malformações faciais.
Atualmente dedica-se principalmente à Cirurgia Plástica Estética da Face (pálpebras, nariz e lifting cervico-facial), Cirurgia da mama e Cirurgia genital feminina.
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