O início...
Nos anos 60, fabricantes de material médico desenvolveram os implantes de gel de silicone especialmente para tratar mulheres que tinham sofrido mastectomias devido a cancro da mama ou que tinham nascido com malformações. Os implantes originais tinham um envelope externo liso de borracha de silicone (elastómero), que depois era enchido com gel de silicone.
Rapidamente os implantes mamários começaram a ser utilizados por mulheres que também pretendiam aumentar o peito, isto é, em mamoplastias de aumento, pois a maioria das mulheres que se submeteu à cirurgia referia satisfação com o resultado estético e melhoria da auto-confiança, auto-estima e da sua imagem.
Anos 70
Nos anos 70, os fabricantes resolveram tornar o envelope mais fino e o gel de silicone mais fluído. Após essa alteração, começou a haver nas mamoplastias de aumento maior número de rutura desse envelope externo e difusão do gel de silicone, mesmo através de envelopes intactos. Como tal, houve muitas mulheres que tiveram de se submeter a cirurgias para remover os implantes com rutura e para remover o silicone que se tinha espalhado, o que provocou algumas complicações em algumas doentes.
Anos 90
Nos anos 90, os fabricantes fizeram novas alterações aos implantes de silicone, chegando ao que se chama atualmente de implantes mamários de terceira geração, com vista a aumentar a segurança da mamoplastia de aumento. Esses implantes têm um envelope externo mais espesso, têm também uma barreira interna que impede a difusão de silicone e utilizam um espesso gel de silicone, de forma a que este não se espalhe para tecidos vizinhos, mesmo se ocorrer a rutura do implante de silicone, que é o gel altamente coesivo. Para explicar o que é um gel altamente coesivo, costumo fazer a analogia com os “pega-monstros”, que eram deformáveis, mas que recuperavam a forma. Os actuais implantes de silicone utilizados na mamoplastia de aumento são semelhantes.
Nos anos 90 houve uma crescente preocupação com a segurança dos implantes de silicone e foram feitos diversos estudos que demonstram não haver relação entre implantes de silicone e cancro ou outras doenças do tecido conjuntivo, o que desmistificou dúvidas relacionadas com a mamoplastia de aumento. No entanto, não há dúvidas que os implantes mamários podem provocar complicações, tais como contratura capsular, que podem resultar na necessidade de substituição/ de cirurgia corretiva à medida que o tempo vai passando.
Em resumo, estamos em 2014, quase a chegar a 2015 e a mamoplastia de aumento é, sem dúvida, um dos procedimentos de cirurgia estética mais frequentes em todo o mundo.
Se gostava de fazer uma mamoplastia de aumento em Lisboa, não deixe de nos consultar. A nossa clínica de cirurgia plástica está equipada com uma das mais modernas tecnologias nesta área e dispomos de uma experiente e simpática equipa disponível para a ajudar a conseguir o resultado que sempre quis.
Neste blog, vai encontrar vários artigos e guias práticos que a vão ajudar a esclarecer algumas das dúvidas frequentes que a maioria das mulheres têm antes de efectuarem um aumento mamário.
Nota importante:
Caso o presente artigo apresente fotos antes e depois por favor considere as mesmas meramente demonstrativas e podem não servir de referência para o seu caso em particular. Estas imagens servem apenas para mostrar possíveis resultados para um ou vários procedimentos cirúrgicos. As imagens que utilizamos são de pacientes que consentiram a sua utilização. Quaisquer imagens não representam nenhuma garantia de resultados.
Sobre a Médica Especialista
Dra. Luísa Magalhães Ramos / Cirurgia Plástica
ORDEM DOS MÉDICOS: cédula n.º 42810, especialista em Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética.
Licenciada pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, especialista em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética, fez a especialidade no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central – polo de Hospital de São José.
Ao longo da sua formação, subespecializou-se na área da Cirurgia Plástica Estética, tendo trabalhado em centros de renome mundial. Paralelamente, dedicou-se, também, à reconstrução mamária e à reconstrução de malformações faciais.
Atualmente dedica-se principalmente à Cirurgia Plástica Estética da Face (pálpebras, nariz e lifting cervico-facial), Cirurgia da mama e Cirurgia genital feminina.
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