Ginecomastia: Causas, Sintomas e Tratamento.
O excesso de pele, gordura e glândula mamária, unilateral ou bilateral, afeta uma elevada percentagem de homens jovens e adultos. É uma situação que provoca grande trauma psicológico, mas que pode ser corrigido com relativa facilidade. Saiba tudo aqui.
O termo “ginecomastia” designa a situação clínica em que há um excesso de gordura glândula mamária e pele (unilateral ou bilateral) no homem. Dito de uma forma simples, quer dizer que as mamas masculinas estão maiores que o normal para o corpo do homem. Trata-se de uma condição benigna, tratável e corrigível, mas que pode causar um enorme traumatismo psicológico em jovens adultos e adolescentes. Esta situação pode mesmo condicionar simples atividades quotidianas como o ir à praia ou à piscina.
Os mais afetados pela Ginecomastia
O maior número de casos de ginecomastia verifica-se na puberdade, com uma incidência de 65% dos jovens entre 14 e 15 anos. Aos 17 anos afeta cerca de 7% dos jovens, mas o número de casos aumenta com a progressão da idade, atingindo até 30% dos homens idosos. Em 75% dos casos a ginecomastia é bilateral.
Causas da Ginecomastia
Na maioria dos casos, a ginecomastia trata-se de um problema sem causa conhecida, mas em muitos outros casos há múltiplos fatores associados, nomeadamente fisiológicos (no período neonatal, na adolescência e na velhice, associados a diminuições dos níveis de testosterona), patológicos (associados a cirrose, tumores da suprarrenal, hipertiroidismo, hipogonadismo, tumores testiculares) e farmacológicos (associados ao consumo de marijuana, esteroides e alguns medicamentos). As diferentes causas de Ginecomastia determinam o tipo de tratamento mais apropriado.
Principais sintomas da Ginecomastia
Os sintomas da Ginecomastia limitam-se à massa palpável e aumento do volume da mama que pode ser mais ou menos visível. Em alguns casos, pode causar dor e desconforto. O mamilo e a aréola raramente apresentam mudanças significativas, embora a hipertrofia dos mamilos e alargamento das aréolas possam ocorrer.
Diagnóstico da Ginecomastia
Para fazer o diagnóstico da ginecomastia tem de se avaliar a presença de um aumento predominantemente glandular ou adiposo (de gordura), a presença ou não de massas, a qualidade da pele, o grau de ptsose (se a mama está ou não descaída), o posicionamento e a dimensão dos mamilos e aréola bem como assimetrias existentes. O tipo de ginecomastia é confirmado através de uma ecografia mamária. Tipicamente, considera-se uma classificação de 4 graus de ginecomastia, que vai do 1º (mais leve, com uma hipertrofia mínima e sem ptose) ao 4º grau (mais grave, com um volume superior a 500gr e com ptose acentuada).
Imagem 1: Fotos frente (antes e depois) da Ginecomastia
Tratamento da Ginecomastia
O tratamento da Ginecomastia começa com o diagnóstico no qual se identifica o tipo e o grau de ginecomastia. O tratamento da ginecomastia pode ser feito através de medicação, numa primeira fase; ou cirúrgico quando a alteração está presente por mais de 2 anos e a opção medicamentosa se mostrou ineficaz. O objetivo do tratamento da ginecomastia é sempre o de reduzir o volume e harmonizar a forma da mama dos pacientes. O tratamento cirúrgico da ginecomastia consiste em duas técnicas, que podem ser utilizadas separadamente ou em combinação: a lipoaspiração e a cirurgia aberta.
1- Quando o volume mamário é de natureza adiposa (gordura), idealmente é realizada uma lipoaspiração para remover a gordura em excesso. Esta técnica é feita com uma pequena incisão que permite a entrada da cânula (é praticamente invisível).
2- Nos casos em que existe excesso de glândula mamária, é necessário recorrer à cirurgia aberta através de uma incisão na aréola. Caso exista também excesso de gordura, a cirurgia aberta pode ser combinada com uma lipoaspiração. Se existir também excesso de pele, procede-se também à sua remoção para desta forma, harmonizar a aparência da mama masculina.
Nota importante:
Caso o presente artigo apresente fotos antes e depois por favor considere as mesmas meramente demonstrativas e podem não servir de referência para o seu caso em particular. Estas imagens servem apenas para mostrar possíveis resultados para um ou vários procedimentos cirúrgicos. As imagens que utilizamos são de pacientes que consentiram a sua utilização. Quaisquer imagens não representam nenhuma garantia de resultados.
Sobre a Médica Especialista
Dra. Luísa Magalhães Ramos / Cirurgia Plástica
ORDEM DOS MÉDICOS: cédula n.º 42810, especialista em Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética.
Licenciada pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, especialista em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética, fez a especialidade no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central – polo de Hospital de São José.
Ao longo da sua formação, subespecializou-se na área da Cirurgia Plástica Estética, tendo trabalhado em centros de renome mundial. Paralelamente, dedicou-se, também, à reconstrução mamária e à reconstrução de malformações faciais.
Atualmente dedica-se principalmente à Cirurgia Plástica Estética da Face (pálpebras, nariz e lifting cervico-facial), Cirurgia da mama e Cirurgia genital feminina.
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