Porque é que a gordura corporal não é distribuída por todo o corpo de maneira igual?
Com o avançar da idade e com o sedentarismo, o metabolismo das gorduras e o seu consumo normal começa a ser menor que a quantidade de gorduras e açucares ingeridos, levando a um excesso e a uma acumulação de reservas em forma de tecido adiposo (gordura).
A gordura corporal é habitualmente distribuída de maneira diferente no homem e na mulher.
A gordura localizada é determinada geneticamente e varia também de pessoa para pessoa, consoante idade, raça e género.
A distribuição do tecido adiposo em excesso é feita segundo três tipos morfológicos: a distribuição andróide, mais comum no homem, caracteristicamente descrita como em “forma de maçã”, com acumulação no abdómen e tronco superior; a distribuição ginóide, caracteristicamente apresentada pelas mulheres, descrita como “em forma de pêra”, ocorrendo acumulação de gordura nos glúteos, na região das ancas e nas coxas; e a distribuição ovóide, ocorrendo acumulação em todo o corpo de forma homogénea.
As regiões do corpo onde mais facilmente se deposita tecido adiposo são a região abdominal, flancos e dorso, parte superior das coxas e joelhos, glúteos, mamas e região superior dos braços.
A lipoescultura pode melhorar e harmonizar algumas zonas no meu corpo?
A lipoescultura é uma técnica utilizada pela cirurgia plástica para remodelar e esculpir determinadas regiões do corpo, procurando harmonizar os seus contornos e medidas. Este procedimento pode ser considerado como uma evolução da simples lipoaspiração, tendo em conta que não se limita apenas a aspirar a gordura localizada de determinada região, mas utiliza essa mesma gordura aspirada para injecta-la onde esta fará falta.
Muitas pessoas procuram um cirurgião plástico não só porque têm gordura localizada numa parte do corpo, que teima em não ser eliminada com a dieta e o exercício, mas também porque denotam uma falta de harmonia e proporção entre certas regiões.
Exemplos dessa situação são mulheres que apresentam ancas largas, por deposição de gordura, mas o seu peito não é desenvolvido proporcionalmente e não querem proceder à colocação de próteses.
Outras situações prendem-se com casos de emagrecimento que afecta principalmente a face e as mãos, mas mantêm-se regiões com mais gordura localizada como o abdómen e a porção interna das coxas.
Todas estas regiões podem ser alteradas e trabalhadas, usando a própria gordura do doente, sem riscos de esta ser rejeitada pelo organismo.
Quais são os riscos associados à lipoescultura?
A lipoescultura é um procedimento cirúrgico, como outro qualquer, requerendo anestesia ou sedação para a sua melhor tolerância. Tanto a cirurgia como a anestesia têm complicações ou riscos inerentes que o doente deve ter conhecimento.
Relativamente à anestesia, os riscos mais frequentes e ainda assim raros, são a possibilidade de desenvolver alguma reacção alérgica a algum fármaco anestésico ou antibiótico utilizado. As complicações mais frequentemente associadas são as náuseas e os vómitos após a cirurgia.
Relativamente à cirurgia, o edema, seromas e equimoses são complicações apesar de relativamente frequentes, são consideradas leves e com fácil resolução. O desenvolvimento de infecções, morte do tecido cutâneo e subcutâneo (necrose), embolia gorda, trombose venosa profunda e trombose pulmonar, são as complicações mais graves e felizmente de frequência muito rara.
Especificamente associada à lipoescultura podem ocorrer como complicações, certas irregularidades na pele, com depressões e pele enrugada, assimetrias ou insatisfação com o resultado final.
Nota importante:
Caso o presente artigo apresente fotos antes e depois por favor considere as mesmas meramente demonstrativas e podem não servir de referência para o seu caso em particular. Estas imagens servem apenas para mostrar possíveis resultados para um ou vários procedimentos cirúrgicos. As imagens que utilizamos são de pacientes que consentiram a sua utilização. Quaisquer imagens não representam nenhuma garantia de resultados.
Sobre a Médica Especialista
Dra. Luísa Magalhães Ramos / Cirurgia Plástica
ORDEM DOS MÉDICOS: cédula n.º 42810, especialista em Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética.
Licenciada pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, especialista em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética, fez a especialidade no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central – polo de Hospital de São José.
Ao longo da sua formação, subespecializou-se na área da Cirurgia Plástica Estética, tendo trabalhado em centros de renome mundial. Paralelamente, dedicou-se, também, à reconstrução mamária e à reconstrução de malformações faciais.
Atualmente dedica-se principalmente à Cirurgia Plástica Estética da Face (pálpebras, nariz e lifting cervico-facial), Cirurgia da mama e Cirurgia genital feminina.
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