A assimetria mamária é uma condição que afeta muitas mulheres.
As mamas são uma importante componente estética do corpo da mulher, associadas à feminilidade, à sexualidade e à maternidade. Como tal, é fácil perceber como as assimetrias podem ter um impacto significativo na sua qualidade de vida e autoestima.
Uma das razões por que, atualmente, tantas mulheres optam por colocar implantes mamários é, justamente, para corrigir assimetrias mamárias.
Mulheres que se sentem perturbadas a nível físico e psicológico com as diferenças significativas no volume, tamanho ou forma das suas mamas, tendem a procurar aconselhamento médico para fazer uma avaliação cuidada e, caso seja indicado e viável, realizar a cirurgia de correção. O importante é que a mulher se sinta bem, mais confiante e segura com o seu corpo.
O que é a assimetria mamária?
O corpo humano não é completamente simétrico e, por isso, os seios femininos também não são totalmente idênticos.
A assimetria da mama verifica-se quando uma mama é diferente da outra em termos de tamanho ou volume, forma, posicionamento ou possui diferentes características.
Na maioria das vezes, essas diferenças são impercetíveis ou passam despercebidas, não provocando qualquer incómodo no dia a dia da mulher nem na sua autoestima.
O problema coloca-se quando essas assimetrias são de tal forma significativas que afetam de forma considerável a vida e a autoimagem da mulher, levando a sentimentos de constrangimento e insatisfação com a aparência. Há assimetrias de tal modo evidentes que podem notar-se mesmo com roupas mais largas.
Mas há mulheres que, mesmo com assimetrias mamárias menos evidentes, se sentem inseguras e insatisfeitas com o seu corpo.
Tipos de assimetria mamária
O volume de uma mama pode ser maior do que a outra. Uma das mamas pode ter volume insuficiente (hipotrofia mamária). A pele pode variar em tensão e levar a que uma mama seja mais firme do que a outra, assim como a localização dos mamilos também pode ser diferente.
São muitas as mulheres que na puberdade não desenvolvem plenamente ou simetricamente o tecido mamário, devido a diversos fatores. De qualquer forma, a assimetria mamária apenas é definitiva após a fase da puberdade, quando o corpo da mulher já está completamente desenvolvido.
Uma assimetria mamária bastante pronunciada é a tubular, uma deformidade da mama que a torna pequena, desprovida de crescimento adequado de tecido glandular, permanecendo em forma de constrição. A pele da mama malformada é muitas vezes restrita ou apertada em redor do tecido glandular em desenvolvimento, o que faz com que obtenha uma forma tubular ou alongada. Este tipo de assimetria mamária em jovens adolescentes pode ser muito angustiante, dado que interfere com o desenvolvimento de uma imagem corporal e autoconfiança saudáveis.
Pode também acontecer que uma ou as duas mamas estejam posicionadas de forma mais lateral, mais ao centro, ou uma mais em baixo do que outra. As deformidades torácicas que alteram a anatomia da base torácica anterior também podem afetar a aparência, posição, projeção e orientação mamárias.
As assimetrias mamárias podem assim ter origem em:
- Mudanças hormonais;
- Amamentação;
- Hereditariedade;
- Doenças na mama;
- Aparecimento de nódulos;
- Lesões traumáticas,
- Deformidade torácica;
- Complicações como é o caso das contraturas capsulares (possível complicação da mamoplastia de aumento);
- Cirurgia à mama mal-executada.
É POSSÍVEL CORRIGIR A ASSIMETRIA MAMÁRIA?
A assimetria mamária pode ser corrigida. Frequentemente é corrigida através de uma Mamoplastia de Aumento, dado que os implantes permitem aumentar uma mama, ou ambas em proporções diferentes, de forma a torná-las tão semelhantes quanto possível ao nível do tamanho, forma e posição. Porém, o tipo de cirurgia plástica aconselhado vai divergir consoante o tipo de assimetria em causa.
Deve, por isso, ser desenvolvido um plano de tratamento totalmente personalizado a cada caso, que tenha em consideração as necessidades e objetivos individuais. Dependendo do grau da assimetria, pode ser recomendado o aumento, levantamento ou redução das mamas, ou uma combinação de de procedimentos.
Em casos em que existe descaimento acentuado de uma mama e falta de volume por comparação à outra mama é indicada a realização de uma mastopexia com implantes de tamanhos diferentes. Caso exista alguma discrepância na projeção da mama, torna-se também necessária a colocação de próteses de projeções distintas.
Em alguns casos, poderá ser necessário remover algum excesso de pele ou de tecido mamário para reduzir o tamanho de uma mama, para ajudar a simetrizar o resultado, ou reposicionar uma ou as duas mamas.
Outro procedimento usado para corrigir a assimetria mamária é a transferência de gordura de uma área do corpo para os seios para melhorar o seu tamanho, forma e para obter uma maior simetria mamária.
No final, o objetivo comum a todas as cirurgias para correção de assimetrias mamárias consiste em criar uma aparência harmoniosa e equilibrada através da semelhança entre as mamas, melhorando a autoconfiança e o contorno corporal das pacientes.
QUANDO RECORRER À CIRURGIA PLÁSTICA?
Mulheres que apresentam uma ou mais assimetrias e que se sintam incomodadas com esta condição, e que tenham atingido a maturidade corporal, com desenvolvimento mamário pleno, podem recorrer à cirurgia de correção mamária. Para recorrer à cirurgia a mulher deve ser saudável e não estar a amamentar.
Para os casos de assimetria mamária derivada de patologias como o cancro da mama, a mulher deve ser avaliada por um médico especialista antes de se submeter à cirurgia plástica.
Este tipo de cirurgias tem como principal objetivo corrigir as assimetrias mamárias, deixando os dois seios com tamanhos e formatos o mais semelhantes possível, e promover um aspeto natural.
Pretende-se que a mulher se sinta mais confiante e segura, reforçando a sua autoestima.
Se pretende corrigir uma eventual assimetria mamária, não deixe de nos consultar. A nossa clínica de cirurgia plástica em Lisboa, está equipada com uma das mais modernas tecnologias nesta área e dispomos de uma experiente e simpática equipa disponível para a ajudar a conseguir o resultado que sempre quis.
Nota importante:
Caso o presente artigo apresente fotos antes e depois por favor considere as mesmas meramente demonstrativas e podem não servir de referência para o seu caso em particular. Estas imagens servem apenas para mostrar possíveis resultados para um ou vários procedimentos cirúrgicos. As imagens que utilizamos são de pacientes que consentiram a sua utilização. Quaisquer imagens não representam nenhuma garantia de resultados.
Sobre a Médica Especialista
Dra. Luísa Magalhães Ramos / Cirurgia Plástica
ORDEM DOS MÉDICOS: cédula n.º 42810, especialista em Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética.
Licenciada pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, especialista em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética, fez a especialidade no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central – polo de Hospital de São José.
Ao longo da sua formação, subespecializou-se na área da Cirurgia Plástica Estética, tendo trabalhado em centros de renome mundial. Paralelamente, dedicou-se, também, à reconstrução mamária e à reconstrução de malformações faciais.
Atualmente dedica-se principalmente à Cirurgia Plástica Estética da Face (pálpebras, nariz e lifting cervico-facial), Cirurgia da mama e Cirurgia genital feminina.
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